Conceito:
A Contabilidade, na qualidade de metodologia especialmente
concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos
que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer
ente, seja este pessoa física, entidade de finalidades não lucrativas, empresa,
ou mesmo pessoa de Direito Público, tais como: Estado, Município, União,
Autarquia etc., tem um campo de atuação circunscrito às entidades
supramencionadas, o que equivale a dizer muito amplo.Podemos enunciar alguns
conceitos, tais como: “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as
funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração
econômica.” – Conceito oficial formulado
no Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado no Rio de Janeiro,
de 17 a 27 de agosto de 1924. “A Contabilidade é, objetivamente, um sistema
de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de
natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à
entidade objeto de contabilização.” –
Pronunciamento do Instituto Brasileiro de Contadores (Ibracon), aprovado pela
Comissão de Valores Mobiliários através da deliberação CVM nº 29/86.“É a
ciência (ou técnica, segundo alguns) que estuda, controla e interpreta os fatos
ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração
expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre
a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente
da gestão da riqueza patrimonial.” –
Hilário Franco, Análises Contábeis Atlas. Dos três conceitos citados acima dois
deles nos fala sobre informação.
Ressalta-se que, frequentemente estamos tomando decisões: a que hora iremos levantar,
que roupa iremos vestir, qual o tipo de comida iremos almoçar, a que programa
iremos assistir, qual trabalho iremos desenvolver durante o dia etc. Algumas
vezes, são decisões importantíssimas, tais como: o casamento, a carreira
profissional, a aquisição de casa própria, qual curso devemos fazer, etc. Evidentemente
que estas decisões mais importantes requerem um cuidado maior, uma análise mais
profunda sobre os elementos (dados) disponíveis, sobre os critérios racionais,
pois uma decisão importante, mal tomada, pode prejudicar toda uma vida.Na
empresa a situação não é diferente. Frequentemente os responsáveis pela
administração estão tomando decisões, quase todas importantes, vitais para o
sucesso do negócio. Por isso, há necessidade de dados, de informações corretas,
de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão. Decisões tais como,
comprar ou alugar uma máquina, preço de um produto, contrair uma dívida a longo
ou curto prazo, quanto de dívida contrairemos, que quantidade de material para
estoque deveremos comprar, reduzir custos, produzir mais....
A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, financeiros e patrimoniais, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumariando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisão.
Observamos que muitas vezes a Má Gerência, principalmente as pequenas empresas, tem falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência, estudos demonstram que apenas 20% das empresas sobrevivem após o segundo ano de atividade. Ouvimos empresário que criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos etc., fatores estes que, sem dúvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, descendo a fundo nas nossas investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa” não repousa naquelas críticas, mas na má gerência, nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim observamos, nesses casos, uma contabilidade irreal, distorcida, em consequência de ter sido elaborada única e exclusivamente para atender às exigências fiscais. Vivemos um momento em que “aplicar os recursos escassos disponíveis com a máxima eficiência” tornou-se, dadas as dificuldades econômicas (concorrência, abertura de mercado, acirramento da competição), uma tarefa nada fácil. A experiência e o Feeling do administrador não são mais fatores decisivos no quadro atual; exige-se um elenco de informações reais, que norteiem tais decisões. E essas informações estão contidas nos relatórios elaborados pela Contabilidade.
A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, financeiros e patrimoniais, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumariando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisão.
Observamos que muitas vezes a Má Gerência, principalmente as pequenas empresas, tem falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência, estudos demonstram que apenas 20% das empresas sobrevivem após o segundo ano de atividade. Ouvimos empresário que criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos etc., fatores estes que, sem dúvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, descendo a fundo nas nossas investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa” não repousa naquelas críticas, mas na má gerência, nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim observamos, nesses casos, uma contabilidade irreal, distorcida, em consequência de ter sido elaborada única e exclusivamente para atender às exigências fiscais. Vivemos um momento em que “aplicar os recursos escassos disponíveis com a máxima eficiência” tornou-se, dadas as dificuldades econômicas (concorrência, abertura de mercado, acirramento da competição), uma tarefa nada fácil. A experiência e o Feeling do administrador não são mais fatores decisivos no quadro atual; exige-se um elenco de informações reais, que norteiem tais decisões. E essas informações estão contidas nos relatórios elaborados pela Contabilidade.
Texto retirado do site: http://www.ifgoiano.edu.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário